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Abreu Advogados Domínio Público

Uma acção de reconhecimento de propriedade privada no âmbito da legislação sobre a titularidade dos recursos hídricos, patrocinada pelo advogado Francisco Patrício, sócio da Abreu Advogados, e sustentada em investigação realizada pela LMT Consultores em História e Património, obteve recentemente ganho em tribunal.

Incidindo sobre um imóvel localizado junto à Estrada Marginal, na Parede, concelho de Cascais, cujo histórico de registos permitia recuar o respectivo trato sucessivo até 1871, coube à consultora em história e património efectuar a pesquisa a partir deste ponto, de modo a satisfazer os necessários requisitos legais.

A sentença proferida, totalmente favorável às pretensões dos proprietários, tomou, pois, em consideração "o circunstanciado Relatório" produzido pela LMT Consultores em História e Património, bem como as transcrições de diversos documentos manuscritos que foram juntos ao processo.

A LMT Consultores em História e Património detém ampla experiência na investigação patrimonial para a resolução de questões jurídicas, designadamente relacionadas com os domínios públicos marítimo e fluvial, colaborando regularmente com diversas sociedades de advogados.

AT

Lourenço Correia de Matos e João Bernardo Galvão Teles, sócios da LMT Consultores em História e Património, publicaram duas investigações genealógicas no mais recente número de Armas e Troféus, revista académica do Instituto Português de Heráldica iniciada em 1932.

No primeiro estudo, intitulado Um inesperado descendente da linhagem dos Sousas: o médico Manuel Bento de Sousa (1835-1899), Lourenço Correia de Matos revela a ligação genealógica entre Manuel Bento de Sousa, conhecido professor de Medicina e médico honorário da Casa Real, de origens humildes, e a linhagem medieval dos Sousas, através dos antigos administradores do morgadio de Vila Verde, na Torre do mesmo nome situada na freguesia de Cuide de Vila Verde, no concelho de Ponte da Barca.

A Família Penha Coutinho, de Panóias: ensaio sobre a sua origem, o trabalho de João Bernardo Galvão Teles, tem como ponto de partida João da Penha Coutinho, o mais remoto antepassado da sua família, documentado entre 1715 e 1742, período em que residiu e morreu na vila alentejana de Panóias. Mencionado de forma consistente como tendo nascido na cidade de Lamego, o autor efectuou um ensaio sobre a sua origem, procurando descortinar quem terão sido os seus antecessores.