LMT Abreu Loureiro, Correia de Matos e Galvão Teles patrocina edição de guia para salvaguarda e estudo de arquivos de família
Decorreu ontem no Centro Nacional de Cultura, em Lisboa, a apresentação da obra Arquivos de Família: Memórias Habitadas. Guia para salvaguarda e estudo de um património em risco, de cuja edição foi co-patrocinadora a consultora em História e Património.
Tendo como propósito “oferecer aos proprietários de arquivos de família um conjunto alargado de informações e conselhos práticos sobre os acervos de índole familiar, de modo a servir como ponto de partida para uma melhor compreensão, tratamento, preservação, protecção e divulgação deste património em risco”, o Guia está organizado em cinco capítulos, nele se abordando os seguintes temas: “Compreender o seu arquivo de família”, “Tratar o seu arquivo de família”, “Preservar o seu arquivo de família”, “Proteger o seu arquivo de família, através de contratos de depósito” e “Valorizar o seu arquivo de família”.
Elaborado sob coordenação de Maria de Lurdes Rosa e Rita Sampaio da Nóvoa, o livro contou ainda com a colaboração de Margarida Leme, Inês Correia, Sofia Fernandes e Maria João da Câmara Andrade e Sousa, sendo autor do prefácio Silvestre Lacerda, director do Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Depois das intervenções iniciais de Guilherme d’Oliveira Martins, presidente do Centro Nacional de Cultura, de Amélia Andrade, directora do Instituto de Estudos Medievais da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, e das coordenadoras do estudo, a apresentação da obra esteve a cargo de Luís Mendia de Castro, conde de Nova Goa, que partilhou com o público presente a sua visão desta temática enquanto proprietário de um importante arquivo familiar. Encerrou a sessão o especialista espanhol Francisco de Borja Aguinagalde Olaizola.
Para a LMT Abreu Loureiro, Correia de Matos e Galvão Teles, a publicação deste Guia constitui uma etapa de fundamental importância na caminhada que tem sido prosseguida em torno da salvaguarda e valorização dos arquivos de família. Este patrocínio surge, assim, não apenas do reconhecimento da importância do recurso a este tipo de acervos na investigação histórica – veja-se o estudo de João Bernardo Galvão Teles, “O Arquivo da Casa de São Paio: história e memória de uma família aristocrática”, publicado em 2012 na colectânea Arquivos de Família, séculos XIII-XX: que presente, que futuro? –, mas também da própria experiência da consultora em História e Património na organização de espólios documentais familiares, promovida a pedido e em articulação com os respectivos proprietários.
O Guia encontra-se disponível em linha aqui.